Em regra, as vítimas são abordadas através das redes sociais e, após conversações mantidas online, são convidadas a partilhar conteúdos íntimos (imagens ou vídeos), convencidas de iniciarem um relacionamento amoroso.
Na posse de tais conteúdos, os criminosos, assumindo serem supostas autoridades policiais ou judiciárias de país africano ou sul americano, com o pretexto de estarem em causa menores e de forma a não promoverem a perseguição penal, exigem a entrega de elevados valores sob ameaça de divulgação dos mesmos, junto de familiares, amigos e contactos profissionais.
A detida foi presente às autoridades judiciárias na comarca de Aveiro para primeiro interrogatório, tendo ficado sujeita à medida de coação de prisão preventiva, até existirem condições para vigilância eletrónica domiciliária.