«Dívida», «má gestão», «obras que não interessam para nada» e «alimentação da corrupção na câmara» são características apontadas, na passada terça-feira, pelo presidente da autarquia, Ribau Esteves (PSD), em entrevista à rádio Terra Nova, à governação do seu antecessor, o socialista Alberto Souto, após este ter participado numa sessão da concelhia do PS, no dia 21 do mês passado. Alberto Souto respondeu nas redes sociais ao social-democrata, na passada quarta-feira, mas sem responder à «alimentação da corrupção» a que Ribau Esteves se referiu, embora aponte para «comentários desagradáveis».
Tem sido uma sucessão de declarações desde finais do mês passado em redor do «legado» de Alberto Souto, e a última foi ontem, da concelhia do PS, não se referindo, também, a «corrupção», mas transmitindo em comunicado a sua «estupefação» perante o que Ribau Esteves disse.
Neste último embate entre os dois, tudo começou com a participação de Alberto Souto num encontro do PS, a 21 de janeiro, convidado pela estrutura liderada por Paula Urbano Antunes para falar sobre o seu «legado» na Câmara de Aveiro.
Falou, principalmente sobre as obras que deixou e a gestão das finanças. «Atreveu-se a dizer que a obra que deixei foi pouco importante e afirmou que a dívida gerada deixou a câmara descontrolada», escreveu nas redes sociais. Sobre «corrupção» nem um caractere.